quarta-feira, 6 de agosto de 2008

VOLTA ÀS AULAS


estamos de voltaaaaaaaaa as aulaaaaaaaas!!

Muito bom!
e para reflexão segue...
O Teatro Mágico

Os insetos interiores
Notas de um observador:
Existem milhões de insetos
Alguns rastejam, outros poucos correm
A maioria prefere não se mexer
Grandes e pequenos, redondos e triangulares
De qualquer forma são todos quadrados
Ovários oriundos de variadas raízes
Radicais, ramificações da célula rainha
Desprovidos de asas, não voam nem nadam
Possuem vida, mas não sabem
Duvidam do corpo
Queimam os seus filmes e suas floras
Para eles, tudo é capaz de ser impossível
Alimentam-se de nós
Nossa paz e ciência
Regurgitam assuntos e sintomas
Avoam e bebericam sobre as fezes
Descansam sobre a carniça
Repousam-se no lodo,
Lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são

Assim são os insetos interiores:
A futilidade se encarrega de maestrá-los
São inóspitos, nocivos, poluentes
Abusam da própria miséria intelectual
Das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia
O veneno se refugia no espelho do armário
Antes do sono, o beijo de boa noite
Antes da insônia, a bênção
Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa...
... a família
São soníferos, chagas sem curas
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, in(f)vertebrados
Arrancam as cabeças de suas fêmeas, cortam os troncos,urinam nos rios
E na soma dos desagravos, greves e desaterros esquecem-se de si
Pontuam-se

A cria que se crie, a dona que se dane
Os insetos interiores proliferam-se assim
Na morte e na merda
Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago
Uma sensação de...
... o quê mesmo que se passa?
Um certo estado de conformação conformado
Parece bem-vindo e quisto
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal-dizer
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais
E assim, animais ou menos assim
Descompromissados com o próprio rumo
Desprovidos de caráter e coragem
Desatentos ao próprio tesouro
Caem
Desacordam todos os dias
Não mensuram suas perdas e imposturas
Não almejam, não há alma
Já não mais amor
Assim são os insetos interiores

domingo, 27 de julho de 2008

!! Depende de como você vê !!

A minha TV não se conteve, atrevida,
passou a ter vida olhando pra mim
Assistindo a todos os meus segredos,
minhas parcerias, dúvidas, medos
Minha tv não obedece

Não quer mais passar novela, sonha um dia
em ser janela, não quer mais ficar no ar
Não quer papo com a antena, nem saber
se vale a pena ver de novo tudo que já vi...vi

A minha TV não se esquece nem do preço,
nem da prece que faço pra mesma funcionar
Me disse que se rende à internet, em suma,
não se submete a nada pra me informar

Não quis mais saber de festa,
não pensou em ser honesta funcionando quando precisei
A noticia que esperava consegui na madrugada num site
flickr-blog-fotolog que acessei

A minha TV tá louca, me mandou calar a boca
e não tirar a bunda do sofá
Mas eu sou facinho de marré-de-si, se a maré subir,
eu vou me levantar
Não quero saber se acabo
nem se minha assinatura vai mudar tudo que aprendi
Triste fico seriado, um bocado magoado
sem saber o que será de mim

Ela não sap quem eu sou,
ela não fala a minha língua
Ela não sap quem eu sou,
ela não fala a minha língua

Enquanto pessoas perguntam porque,
outras pessoas perguntam porque não
Até porque não acredito no que é dito,
no que é visto,
Ter acesso é poder e o poder é a informação,
Qualquer palavra satisfaz a garota, o rapaz
E paz, quem traz, tanto faz?

O valor é temporário, o amor imaginário,
a festa e o perjúrio
O minuto de silencio
é o minuto reservado de murmúrio,
de anestesia
O sistema é nervoso e te acalma
com a programação do dia
Com a narrativa
A vida ingrata de quem acha que é noticia,
de quem acha que é momento,
Na tua tela,
Quer ensinar fazer comida uma nação
que não tem ovo na panela
Que não tem gesto,
Quem tem medo assimila
toda forma de expressão como protesto!

Num passado remoto perdi meu controle
Num passado remoto perdi meu controle

Era a vida em preto-e-branco.
Quase nunca colorida, reprisando coisas que não fiz....
Finalmente se acabando feito longa, feito curta,
que termina com final feliz

Ela não sap quem eu sou,
ela não fala a minha língua
Ela não sap quem eu sou,
ela não fala a minha língua

Eu não sei se paper-view,
ou se quem viu tudo fui eu
Eu não sei se paper-view,
ou se quem viu tudo fui eu

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Féééérias!!



Sem muito o que dizer...apenas que foi um período muito bom apesar de todos os contratempos.Dia de comemorar o fim das aulas e as merecidas férias,fizemos uma singela confraternização.Depois de tudo que estudamos,depois dos debates,provas,trabalhos e o tão conflituoso relacionamento diário vejo que estamos progredindo.APRENDENDO A CONVIVER!!! Um dos quatro pilares e talvez o mais importante,não só para o processo ensino-aprendizagem mas também para a vida é claro, que é um constante "aprender".
Deixo meu abraço para as colegas de sala e pro nosso imberbe, Vanderson!!A cada dia aprendo a gostar mais de vocês,aprendo a respeitá-los e aprendo a aprender(mais um pilar)!!Obrigada também aos professores que com sua sabedoria contribuiram mais uma vez para o crescimento de cada um e principalmente para a harmonia do grupo.
Que nessas férias coloquemos em prática tudo que aprendemos e que no próximo semestre estejamos todos juntos novamente.
Lembrem-se da música que a Júlia passou junto com o vídeo da nossa turma
"EU NÃO VIM ATÉ AQUI PRA DESISTIR AGORA"


Beijos!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A PEDAGOGIA E O PRECONCEITO


O título por si só explica o conteúdo deste texto, o preconceito enfrentado pela Pedagogia e pelos alunos do curso. Existente na sociedade como um todo, a falta de informação e a ignorância ainda são as principais causas da discriminação quanto aos profissionais da área da educação.

Nas aulas, por longas horas discutíamos as mudanças quanto à visão a respeito dos pedagogos. Se no início a função de um pedagogo era realmente ser um “cuidador” - a palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé condução - agora essa função toma outras proporções. “A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo.”

As transformações tecnológicas em aumento exponencial estão exigindo da Educação escolar a formulação de sucessivas e constantes modificações nas propostas pedagógicas vigentes, bem como dos métodos de ensino. O momento atual pode ser considerado como um divisor de águas para os métodos de ensino, ultrapassando os tradicionais e consolidando os novos, que por sua vez precisam de constante desenvolvimento, devida interação entre os educandos e o mundo, que interferem no processo de aprendizagem. Embora em muitas partes do mundo ainda existam dificuldades no ensino e no partilhamento da informação, estas já estão sendo vencidas principalmente nos grandes centros onde existem maiores condições de acesso à informação e à cultura escolarizada.

Falávamos ainda que dentro da própria Universidade existe preconceito partindo de outros cursos, por exemplo, das engenharias que ousam dizer que os alunos da pedagogia passam horas desenhando e colorindo. Me faz pensar que são para essas pessoas, que passaram o curso superior “desenhando” e “colorindo” que eles, engenheiros, entregam seus filhos e passam a esses profissionais a responsabilidade de educar e formar cidadãos, delegam aos “desenhistas” a função de educar seus filhos e torná-los homens e mulheres de bom caráter e prontos para enfrentar o mundo. Cabe a nós educadores desenvolver nas crianças o modelo que a sociedade e os pais sonham ter em casa.

Outra questão é o “sexo”, como se existisse uma regra determinante para o sexo de cada curso. Alguns são tipicamente masculinos ou femininos, mas isso é uma questão de ignorância cultural, como pedagogo se pode atuar em vários campos, que tanto podem ser ocupados por homens ou mulheres, depende das competências de cada um. É necessário romper barreiras e inovar o ensino superior, não só da pedagogia, mas de todos os cursos, buscando qualidade na atuação profissional.

O contato com homens e mulheres é importante pelo que cada um dos gêneros representa culturalmente para as crianças: "A mulher (ou mãe) é a que protege, dá carinho e atenção. O homem (ou pai) é o que traz o mundo para dentro de casa, o que conhece e manipula melhor as leis e as regras", explica a psicopedagoga Maria Cristina Mantovanini, de São Paulo. Da parte das crianças, não há diferença alguma em ter aulas com professores ou com professoras, desde que todos eles sejam compreensivos e habilidosos e dêem aulas interessantes e dinâmicas.

Quando ingressei no curso várias pessoas vieram me perguntar: “Mas você quer mesmo ser professora? O salário é tão ruim e as crianças hoje em dia andam tão mal educadas e até mesmo agressivas. Tem certeza dessa escolha?”

Hoje mais do que nunca estou certa sim. Serei mais que uma professora, serei educadora e muito além do salário ou das crianças está a satisfação pessoal e as várias possibilidades apresentadas pela Pedagogia contemporânea.

Levanto a bandeira da REVOLUÇÃO DAS IDÉIAS, como diria minha amiga Francielle: “porque vivemos em constantes mudanças é preciso que haja a revolução das idéias e a educação é o caminho reflexivo para essa revolução.”

O INTERDISCIPLINAR, A REVOLUÇÃO E O GRUPO


Essa semana emoções à flor da pele, eu que o diga! Passamos o semestre na expectativa do INTERDISCIPLINAR. Para quem não sabe, é um trabalho/seminário artístico cultural que envolve todas as disciplinas do curso relacionando-as com um determinado tema, neste semestre, A REVOLUÇÃO DOS BICHOS de George Orwel, fantástica fábula que em suas metáforas, revela uma aversão a toda espécie de autoritarismo, seja ele familiar, comunitário, estatal, capitalista ou comunista. A obra é de uma genial atualidade. Apesar de tudo o que alguns poucos homens já fizeram e lutaram, ainda estamos e vivemos sob os que insistem em dominar aquém da ética e além da lei. O foco dessa proposta era apresentar o livro ao público de maneira criativa mas, antes disso fomos sensibilizadas pelas questões tratadas no livro e ao meu ver algumas coisas mudaram. Espero, sinceramente, que no próximo semestre avancemos mais um nível nas relações em nosso grupo. Assim como no livro não nos deixemos ser manipulados ou fechemos os olhos para os acontecimentos históricos, em uma percepção da sociedade que chama a atenção para os movimentos sociais, o poder e os indivíduos. Identifico no meio acadêmico alguns personagens citados no livro,pessoas que repetem sem consciência os lemas, ou com seus tapa-olhos só conseguem enxergar o trabalho, alguns se perdem na dispersão,outros ficam empacado em suas verdades, impossibilitados de denunciar aos demais os abusos praticados, ou então, como cães seguem fiéis à guarda de seus donos todos escravos da própria revolução, prisioneiros dos sonhos que foram distorcidos. E como alterar a história? Tornar-se sujeito ativo de transformação? Reescrevendo os velhos mandamentos e ensaiando uma precipitada revolução ou elaborando uma nova análise a fim de reavaliar nossos princípios?Tudo leva a uma grande reflexão, qual o sentido das nossas vidas? Que padrões são esses que adotamos e seguimos? Seguimos por desejo próprio ou eles são sempre impostos pela sociedade? Qual a lógica do sistema (governo)?

A intenção não é fazer aqui aqueles discursos de auto-ajuda e sim dizer que é necessário haver sentido para as atitudes diárias. Precisamos de engajamento, comprometimento com os mandamentos que norteiam nossas ações, e ter a coragem de espreitar a realidade com olhos de transformação, sem apagar a memória de nossas conquistas históricas(mas o que elas representam e quais suas conseqüências?).

O livro faz alusão ao socialismo e ao comunismo, mostra os conceitos de exploração do homem pelo método capitalista de obter o lucro e a mais valia, entre muitos outros ideais. Aproveitando-se das várias questões tratadas no texto a discussão toma o rumo das aulas de Estudos Independentes II em que falávamos sobre as relações dentro do nosso grupo. Fica claro que alguns bichos representam a personalidades das pessoas do grupo e portanto, da própria sociedade, como por exemplo os porcos, ovelhas, cavalos, vacas, galinhas e o burro que apresentam traços de manipulação, alienação, rigidez, ignorância e teimosia.

A minha perspectiva em relação ao grupo aqui citado, é de que é possível também que cada qual, enquanto membro se volte contra suas condições limitadas e mesquinhas e busquem uma mudança significativa, tanto social, quanto intelectual, sentimental e profissionalmente. É esse o principal objetivo na vida de qualquer pessoa e principalmente daquelas que tem a oportunidade de ingressar e concluir, um curso superior.

Do livro podemos tirar várias lições. Muitas vezes nos deixamos levar pelas aparências e é necessário um olhar maduro para os relacionamentos existentes no convívio(ver artigo sobre OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO - http://pt.wikipedia.org/wiki/Pilares_da_Educa%C3%A7%C3%A3o ).

Durante o semestre muitas coisas aconteceram, muitas coisas aprendemos e esse livro traduziu brilhantemente este misto de fatos e sentimentos. Alguns desentendimentos, brigas, risos, lágrimas, problemas pessoais, mas, acima de tudo crescimento para todos nós.

Assim é a vida em grupo, primeiramente, sob o domínio das regras e leis vigentes de uma sociedade culturalmente organizada, depois quando essas relações se estreitam em um grupo diversificado que compartilham de um sonho comum acontece a revolução das idéias, a revolução intelectual ou menos utópico, um aprimoramento humano, social e cultural.

E esse semestre encerra-se com mais uma baixa, a saída da Viviane, normal pois, no começo dos cursos os índices de desistências são altos. Daqui pra frente quem fica compreende cada dia mais a PEDAGOGIA e sua infinita evolução.

domingo, 22 de junho de 2008

"NOSSOS ALUNOS PRECISAM DE PRINCÍPIOS E NÃO SÓ DE REGRAS"

Hoje retomo a discussão a respeito da integração entre a escola e a família proporcionando uma educação completa e formando cidadãos “autores da própria história”. No decorrer desse semestre, em muitas disciplinas, falávamos sobre essa integração, sobre os papéis da escola, da família e da sociedade e sua importância no desenvolvimento dos indivíduos. Estudamos teóricos como Piaget, Vygotsky, Gramsci, Durkheim, Mannheim e em vários momentos pude perceber que além de todo o embasamento científico destes autores a abordagem é sempre a mesma, buscar uma “maneira/método” de transformar a educação e dar a ela significado.

Por que tratar de valores morais no cenário da educação?Por muito tempo tal discussão se destacava somente na filosofia ou na religião. No entanto, em tempos modernos, a psicologia moral resgata o conceito de princípios discutidos pela comunidade e os integra a um estudo sobre a natureza da moral e qual sua real importância e funcionalidade nas escolas. Tais princípios têm uma força que age ou que pode agir assegurada por um caráter espontâneo e, portanto, ligada às disposições próprias do sujeito que age em conformidade com a razão, como causa e princípio da aprovação ou da desaprovação. Constitui, primeiramente, o equilíbrio entre o bem a si e o bem ao outro, tarefas pretendidas pelas instituições que educam.

Além de justificativas teóricas numa perspectiva interacionista, dados empíricos de pesquisas podem comprovar a presença e a necessidade dos valores e da ética no contexto escolar. As instituições de ensino desejam apresentar propostas de uma educação que atenda a necessidade de tratar esses princípios. Favorecer a discussão epistemológica, filosófica e psicológica da natureza da moral e apontar caminhos para a viabilização de posturas éticas em que a justiça, a solidariedade, o amor, a amizade e a tolerância, dentre tantas outras virtudes que poderiam ser citadas, possam se fazer presentes no cotidiano e na vida escolar tornam-se fundamentais neste cenário.

E voltando à rotina acadêmica deste semestre, nós enquanto adultos e pedagogos em potencial, ainda transformamos em nós muitos valores e hoje, talvez pelo nível intelectual ou pela experiência adquirida, será fundamental para a prática pedagógica que tais valores sejam “passados” aos educandos. Nas aulas de Estudos Independentes II tratamos dos TEMAS TRANSVERSAIS e sua aplicação na prática educacional e na vida dos alunos em todos os aspectos, seja ele social, emocional, escolar e profissional. Questões como ética, cultura, meio ambiente, saúde e sexualidade são incorporados a disciplinas já existentes no cotidiano escolar. Os temas transversais traduzem a preocupação da sociedade quanto à tão falada formação (completa) dos cidadãos do futuro e eu acredito nesta integração pois, a educação não pode ser fragmentada e o indivíduo tem que se identificar e perceber-se como ser social. Suas emoções não estão e não podem ser separadas quando ele está em certos ambientes (familiar, escolar).

sábado, 21 de junho de 2008

"A estrada vai além do que se vê".

"A estrada vai além do que se vê".

Inicio esta postagem com essa frase. Significando que muito depois de tudo que a visão alcança ainda existem surpresas, perspectivas e possibilidades. A maior certeza que tenho sobre essa nova visão se mostra através da educação e seu maravilhoso universo de descobertas. Diante dos acontecimentos dos últimos dias (nas aulas) muitas coisas mudaram para mim e muitas vezes me pego pensando e imaginando o que será da educação nos próximos anos. Será que esse discurso “de faça a diferença” que ouço no decorrer do curso vai se tornar realidade? Se depender de mim sim e não somente após a formatura. Já é possível mudar o cenário da educação hoje, e você também pode contribuir, se não como educador, sim como pais, avós, irmãos e cidadãos, pois, a educação atinge a vida dos homens em todos os seus aspectos.

O homem, diferente do animal, é capaz de reconstruir seus saberes adquiridos no processo de aprendizagem. Sua capacidade intelectual de transcender permite-lhe o avanço qualitativo existencial ao remanejar seu mundo e sua atuação nele. A educação deve trazer saberes significativos para que sejamos capazes de modificar a nossa realidade, aplicando os saberes aprendidos às mais diversas situações, pois a educação como um todo envolve uma série de fatores. A construção social dos indivíduos, por exemplo, é um processo extenso e interminável, já que estamos todos em desenvolvimento. No processo educacional uma palavra é determinante, sob meu ponto de vista, AUTONOMIA.

A educação passa por um processo de transformação. A crise atual do modelo global de desenvolvimento vem acompanhada por uma crise nos modelos interpretativos no campo das ciências sociais. Nossas verdades estão limitadas. Os espaços da razão já não são capazes de construir a felicidade. A busca agora é pela interdisciplinaridade. Nenhuma matéria está sozinha no campo da educação, e é extremamente necessário vislumbra-la na sua totalidade, nas demais atividades influenciando internamente e externamente a vida do indivíduo.

A estrada a que me refiro é a própria vida. Uma educação que promove a integração entre escola e família forma cidadãos de caráter, com virtudes e valores éticos, com equilíbrio emocional, formação profissional qualificada e assegura um futuro melhor para o país, principalmente um país como o nosso Brasil que carece de bons profissionais e integridade moral para com a sociedade.